segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Punk
O punk surge nos Estados Unidos por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil: um modismo cujo interesse era a afirmação de uma personalidade ou estilo, não envolvendo intencionalmente questões éticas, políticas ou sociais. Caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento. A ironia, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do “faça-você-mesmo”, reutilização de roupas e símbolos já conhecidos em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, políticas ou morais, e pessimismo - somado ao estilo empolgante do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk.
Nas grandes cidades surgem os emos, jovens que aliam som pesado à sexualidade flexível
EMOTIVOS Os amigos Laura, Eduardo e Vittória se identificam com as músicas emos, que falam de decepções amorosas e conflitos em família |
Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies. A nova tribo que está tomando conta das ruas das grandes cidades brasileiras são os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Mas o que distingue os emos não é só a música, e sim as atitudes. Eles têm entre 11 e 18 anos e, nas roupas, são capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty. Não escondem os sentimentos, expressam abertamente suas emoções, preconizam e praticam a tolerância sexual. 'Os emos têm um estilo de vida compatível com minha sexualidade. São menos preconceituosos', diz o paulistano Rafael Adami, de 15 anos, que afirma já ter namorado meninos e meninas. 'Gosto de meninas, mas isso não me impede de achar o estilo de outro cara legal', diz o gaúcho Douglas Palhares, de 17 anos. 'Nossa sociedade é discriminadora.'
Dedicada a minha prima emo Gabriela Boninha! haha
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